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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Grécia uma fantástica viagem

No avião

Ainda no aeroporto de Dublin esperei um bom tempo, pois desta vez cheguei cedo e o checkin atrasou o início do embarque. Na grande espera algumas pessoas que ali também esperavam a sua vez de embarque me chamaram a atenção, mal sabia eu que mais tarde meu caminho se cruzaria com o deles.
O primeiro foi um africano da Nigéria que sentou-se ao lado da esteira rolante, quase no chão, mesmo com tantas cadeiras sobrando em volta. Era uma figura destoante porque praticamente todos a nossa volta eram loiros de olhos claros. Ele conversava com seus pensamentos. A Segunda foi uma Americana de Nova York, com um estilo totalmente mochileira alternativa recém chegada de algum país subdesenvolvido. Possuía os cabelos presos no alto da cabeça com uma grande faixa de pano ao estilo africano e roupas no melhor estilo Hippy, e foi exatamente isso que mais chamou a minha atenção. Também está escolheu o chão, longe de todos para esperar sua vez.
Depois, foram os três italianos que entraram na fila na minha frente. O que me chamou atenção foi somente o sotaque maravilhoso que até parece música para meus ouvidos, e por entender alguma coisa se fez a minha graça. Os três comentando das grossas pernas da Irlandesa (esta totalmente bronzeada artificialmente com maquiagens de Dublin...já desbotadas..rsrs por lavagens) que usava um micro short que casavam um maravilhoso estilo de Dama da noite no Brasil com os saltos altos e uma mini blusa. O quintento ficou completo quando a amiga da irlandesa, totalmente discreta com suas roupas negras ao estilo Gótica e sem nem atrativo físico, chegou e apontou os garotos que olhavam de rabo de olho para elas, isso num rápido momento que os garotos se viraram para fazer alguma coisa. O máximo de tudo isso era ser a platéia, e, portanto estar fora do pequeno teatro e poder ver tudo sem ser notada. Depois eles trocaram alguns sorrisos e uma pequena azaração, mas não saiu disso.

Depois que entrei no avião, admirei a maravilhosa vista do alto, e o por do sol visto do avião decidi escrever sobre a Irlanda e o que gosto aqui. Saiu uma poesia, mas depois eu reescrevo para lhes apresenta-la.

Mas o encontro se fez quando cheguei no aeroporto de Londres, o Gatwick, e a Moça de nova york estava na minha frente no caminho para pegar as malas após a chegada.
Lá ia eu com meus pensamentos nas nuvens, sozinha, pensando sobre mil e uma coisas e agradecendo a Deus mais uma vez pelo tranqüilo pouso, ata a moça pedir desculpas por estar devagar e abrir passagem para que eu ultrapassasse-a. Eu disse que estava tudo bem, sorri e continuei o caminho, mas eu nem queria ultrapassar, só estava num passo mais rápido provavelmente.
Mais a frente, ela se aproximou novamente, ao lado daquele Nigeriano e mais uma vez pediu desculpas, e perguntou-me se eu realmente não me importava por ela estar indo devagar na minha frente.
E foi assim que começou nossa conversa, eu sorridente dizendo que estava tudo bem e explicando que não estava com pressa nenhuma, pois meu próximo vôo seria somente as 6 da manhã, 7 horas depois, e com isso ela começou a me agradecer pela simpatia, por ter falado com ela, ter dado atenção, por ter lhe dado um sorriso.

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