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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Continuando a aventura... Pompéia - Segunda parte

Começamos a nossa caminhada até o sítio arqueológico da Antiga Pompéia. E para isso tivermos que pagar 11 euros, caso fossemos estudantes europeus ou brasileiros nascidos no Paraná e Santa Catarina pagaríamos somente 5....Descriminação hein! Deixa para lá.

Começamos nossa peregrinação pelas ruas históricas de Pompéia, com o vulcão ao fundo nos olhando. Andar por essas ruas traz uma sensação indescritivelmente fascinante de retorno ao dia 24 de Agosto de 79 d.C. Isso mesmo, a cidade foi literalmente congelada no tempo.

Pudemos ver as paredes de algumas casas com ornamentos, instrumentos de trabalho, utensílios de cozinha, balcões para servir a bebidas, moinhos de grão e rebolos. Ainda passamos pelos banhos públicos, anfiteatro, por oficinas de fabricação de tecido, ferrarias e armazéns que vendiam verduras e frutas, pinturas nas paredes que pareciam vivas. A cidade era muito linda, e tudo tão bem conservado.
Vimos as molduras dos corpos encontrados quando a cidade foi redescoberta e no ar havia um ar de história e de fantasmas...Eu me senti flutuando em certos momentos.
Foi uma interessante e linda viagem pela história e foi sobre isso que horas depois conversamos Dayse, Helder e eu. Estamos dentro daquelas histórias que víamos em livros..Isso é fantástico, poder tocar nas paredes e casas as ruas com seus grandes paralelepípedos e fontes.

Nós não seguimos nenhum guia, e com o mapa na mão encontramos umas casas em perfeito estado. Entramos e tiramos algumas fotos..Era perfeita aquela parte...mas para variar com entrada restrita. Quando pensávamos em sair, chegou um guarda, dizendo que aquela parte era proibida porque havia risco de desmoronamento..rs Tudo que é Bom sempre é proibido!

E depois correr para pegar o trem de volta para Nápoles e Roma. Comemos uma pizza na estação, a minha eu dividi com um grande cachorro preto, o encontrei assim que cheguei à cidade de Pompéia e agora ele nos acompanhava até o trem. O Cão delicadamente pegava o pedaço de pão na minha mão com muito cuidado com a boca. Um Cavalheiro canino italiano.

Eu, para variar e não perder o costume, dormi no trem...Seria uma longa viagem. Depois de acordar entre uma piada e outra tiramos algumas boas fotos para rir depois.

Pompéia

Acordamos cedo e corremos para a estação de trem, era muito longe de onde estávamos hospedadas, mas conseguimos chegar às 9h lá. O trem sairia as 9h:30m. Mas uma confusão entre onde realmente deveríamos pegar o trem e se deveríamos ou não pagar uma nova taxa nos fez perder o daquele horário.

Encontramos dois homens de São Paulo (Acho que eram na verdade um casal), mas com uma simpatia sem tamanho. Um dos rapazes (já senhor na verdade) era do Ipiranga SP e morava em Roma há 2 anos nos levou até o balcão de Ticket e de informações e falou com os funcionários em italiano e assim nos ajudou a achar nosso caminho.

O próximo trem sairia as 10h:30m. Encontramos o Helder e conseguimos pegar esse trem.
Foi uma longa viagem até Nápoles e de Nápoles até Pompéia. Na viagem de trem encontramos dois italianos e uma italiana que ficaram na mesma cabine que nós e começamos a bater papo misturando o português, falado bem devagar, com sotaque italiano. O Helder falando era o pior...ou melhor o mais engraçado..rs
E Assim conseguimos ficar um bom tempo em conversa e ainda pegar algumas dicas da Itália.
A vista do trem já nos deixava deslumbrados, tudo na Itália nos deixava assim!
Quando vimos o vulcão Vesúvio de longe já abrimos a boca. A primeira coisa que me veio a cabeça foi a história da cidade de Pompéia que foi destruída com a erupção do Vulcão.

Breve explicação sobre a história:

Pompéia foi outrora uma antiga cidade do Império Romano situada a sensivelmente 22 km da moderna Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompéia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 24 de Agosto do ano 79 d.C..
A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade, que se manteve oculta por 1600 anos antes de ser reencontrada por acaso. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.