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sábado, 2 de agosto de 2008

Um sonho épico



A Cidade oculta de “kimbarry”

Está noite (02-08-2008) eu tive um sonho mágico e histórico. Eu não vi nenhum filme esta semana, não tive nenhuma conversa com assuntos semelhantes, nem tão pouco dormi pensando em mitologia celta, apesar de gostar muito do tema, nunca estudei a respeito. Então veio o sonho, no período da manhã, por isso eu me lembrei tão perfeitamente após acordar e relembrar cada trecho, para lhes escrever.

Era um lugar escondido entre montanhas e riachos. A cor do ouro e do bronze era forte, um caramelo predominante, mistura de poeira e cor ferrugem. Aparentemente, uma grande vila Celta, com uma população aparente de 1000 habitantes. Era uma cidade oculta do mundo.
A época era antiga, muito antiga, impossível datar neste momento, teria que realizar algumas pesquisas antes de afirmar qualquer que seja.

Eu era uma guerreira, de outra tribo, era ruiva, forte, porém magra, de altura mediana, e com uma vestimenta feminina, pratica e cheia de acessórios, inclusive nos cabelos.

O sonho iniciou-se com a guerreira ouvindo a conversa de um casal, possíveis ladrões, ou talvez ela fosse à ladra, ou até mesmo, quem sabe, os três eram ladrões tentando roubar algo de muito precioso da cidade.
Na conversa secreta havia um grande plano, o casal planejava uma entrada no dormitório do grande chefe da tribo, um Ogro gigante, do qual, todos os habitantes da cidade tinham enorme respeito, devido à proteção que este fornecia a toda a população.
O plano não foi bem entendido, mas o objetivo também era roubar, ou pegar de volta (ainda não sei) uma pedra preciosa, uma esmeralda de grandes proporções e poderes, escondida dentro da cidade.
O Ogro estava fora da vila, e aproveitando-se da situação a guerreira tenta adentrar, como uma raposa faminta, a quarto do Monstro, que ficava acima das casas da vila. A vila estava em preparativos para uma grande festa, muitas crianças corriam de um lado ao outro, ouvia-se gritos de brincadeiras, música, as moças criando enfeites com adereços da natureza local, os rapazes praticando jogos locais, como arco e flecha, atirando lanças em árvores, algumas senhoras faziam comidas e doces em grandes tachos de cobre, outras costuravam e bordavam, algumas moças cuidavam das crianças menores, alguns senhores e jovens tocavam instrumentos musicais, e todo isso deixavam a vila com um aspecto acolhedor e muito alegre.
O casal de espiões pareciam mais ariscos e cautelosos, agiam como duas panteras negras. A Guerreira subiu pelas paredes de barro e madeira, muito resistente, porém com vários buracos que facilitavam aquela entrada, havia dezenas de muros que rodeavam a casa Maior, a casa onde morava o Ogro.
Já era noite, então o som de animais noturnos como corujas, cigarras, grilos entre outros se confundiam com a música, disfarçando assim os gritos sussurrados de tombos que a guerreira levava tentado escalar para chegar ao pico do casebre.
Quando enfim o cume foi conquistado, e ela tinha a vista de toda a vila sentiu a palha sob seus pés se desfazendo. O coração começou a acelerar, o suor a nascer em seu rosto e num piscar de olhos ela desceu pelo buraco que se formou e foi parar dentro de um quarto com um bebê, que estava acordado. A criança tinha bochechas rosadas, pele branca como o leite e os olhos negros como uma pedra de ônix, cabelos negros e lisos e aproximadamente 8 meses de vida, sorria para a guerreira que levantou-se rapidamente após o tombo e ficou encantada com a ternura daquele bebê. Com o encantamento veio a distração por minutos. Foi surpreendida por uma das jovens que cuidava das crianças e assim a moça deu um grito que assustou a criança e deixou a guerreira sem saber o que fazer. A criança começou a chorar e foi acalmada pelos braços da moça que a balançava sem parar e olhava fixamente e agora admirada para a estranha.
A camponesa ficou deslumbrada com a beleza e a enorme quantidade de acessórios que a guerreira carregava em seu corpo, e ainda em silêncio, decidiu se aproximar da estranha que não demonstrava perigo, mas ainda em posição de guarda.
A camponesa se aproximou em passos lentos e tocou os cabelos exóticos da guerreira e perguntou quem era ela.
A guerreira não podia explicar nada, disse que estava perdida, e procurava uma pessoa muito querida, e ainda pediu ajuda da camponesa. A moça inocente se propôs ajudar, e ainda esconderia a guerreira, pois estranhos não são bem-vindos na cidade.
Do outro lado, os ladrões foram bem-sucedidos, conseguiram entrar no quarto do Ogro.
A camponesa pediu a guerreira que aguardasse alguns instantes, pois deixaria o bebê com outra pajem e voltaria para tentar ajuda-la. O momento foi rápido e a guerreira sumiu como uma poeira levada pelo vento, e conseguiu chegar onde estavam os ladrões.
Cautela era necessário, por isso ela escondeu-se novamente, para tentar descobrir o que os ladrões encontravam. Eles reviravam tudo. Ouviram-se passos, passos fortes e pesados... Era o Ogro que chegava para descansar.
A guerreira não saiu de seu esconderijo, os ladrões entraram em desespero e procuraram um esconderijo e foram para no mesmo lugar que a guerreira. A surpresa dos dois se fez em caras feias, mas sem maiores reações, afinal, o momento não era propício! O Ogro subiu as escadas, sentou-se na enorme poltrona de carvalho tirou a botas de couro de antílope, pegou um resto de coxa de avestruz e começou a comer e tomando vinho direto de uma garrafa.

Bem o resto da história, contarei depois, pois precisarei de muita imaginação para montar essa emocionante história.

Beijos