O dia amanheceu
feio, cinzento e com o céu completamente nublado.
Por mais que não quiséssemos
acreditar, até a previsão do climatempo dizia que seria um dia de chuvas.
A turma começou o
esquenta com as batidas criadas, o babalu foi a que mais gostei. Mas na mesa
servida com queijos, salame (Que surgia de todas as barracas, virando piada)e amendoim, havia desde catuaba até absinto.
O som tocou forró e eu dancei com a Marley.
Marley trouxe seu
triangulo e começou então as aulas de triangulo e musica nordestina. A maioria tinha uma péssima
coordenação motora, não tivemos sucesso.
A noticia do Sol
foi a que mais intrigou; já era quase meio dia, e nada do sol surgir. Então Marley
recorreu a suas simpatias e seu misticismo energético.
O dono do camping
desenhou a palavra sol no terreiro com sal, e em volta a galera começou a fazer a dança do sol, em círculos
evocando a vinda dele com as seguintes palavras.
“Veeem Sol,
Veeemmm Solllll”
Dezenas de vezes, em
circulo e rodando.
Ela falou que
nossa energia em grupo, e nosso desejo faria o sol surgir contrariando todas as
expectativas e previsões.
E ele surgiu,
cerca de meia hora depois, o sol surgiu e não foi mais embora nos dias seguintes
também.
Na beira do lago
de furnas nossa lancha esperava para fazer o passeio pelos Canyons.
A turma da lancha
era muito animada, o grupo da excursão foi dividido em 5 lanchas.
Lindas cachoeiras
cruzaram o caminho. A parada foi para mergulhar e nadar próximo de uma das
cachoeiras mais belas.
Também havia um
bar flutuante pelo caminho. Não paramos.
Esse foi sem dúvida
um passeio que valeu a pena. A Natureza se mostrou exuberante mais uma vez, com
seus diversos tons de verde, a água doce e cristalina do rio, as lindas quedas de água, o ar
puro....adorei.
Quando voltamos os
meninos resolveram pular da ponte. Como não sei nadar, e meu botão de
adrenalina mortífera não estava acionado, fiquei admirando.