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sábado, 19 de julho de 2008

No Silêncio do Meu Ser, Sou um Viajante a Caminhar

Poesia de "Dorival Gaspar "

É mais um dia,

é mais uma viagem que se inicia em minha vida

Eu me enrosco em pensamentos

Chego a confundir meus momentos,

Como o caminhar de uma solitária ave,

Em busca de um parceiro para ninhar

Chego a me sentir um ser que vive na água,

Perdido entre as ondas,

Como um barco prestes a naufragar.

Meus pés sentem o frescor da água,

E a areia fina consegue entre meus dedos se alojar.

Neste momento, faço parte do vento,

E o frescor da brisa suave,

Consegue meu semblante transformar.

Caminhando um pouco mais, o dia já vai pela metade,

E o sol quente começa a minha pele bronzear.

Como um viajante solitário, sigo em frente,

E a qualquer custo tento em meu destino chegar.

O sol já vai embora,

E com sua missão cumprida naquele dia,

Se despede refletindo lá longe,

Até onde nossos olhos possam alcançar.

Ai vem a noite, e o viajante cansado,

Se deixa envolver pela beleza do brilho da lua,

Esquece de tudo, renova suas forças, volta a sonhar.

Se põe de pé, para nunca esquecer que precisa caminhar.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Veja meu Slide Show!


Paciência

Composição: Lenine e Dudu Falcão


Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma
A vida não pára...Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência..
.O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempoPrá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Bray do alto da montanha






















Dayse entre galhos








O caminho era lindo


O cassino


No alto da montanha de Bray


Bray - Costa Irlandesa

Neste fim de semana fomos a Bray, mais um bonito lugar da Irlanda, somente Dayse e eu.

O Lugar é lindo, caminhamos um bom tempo, uma trilha que subia as montanhas.
Para variar a chuva iniciou-se e parou algumas vezes e por isso a capa de chuva entrou em cena várias vezes.
A vista do caminho já era linda, avistei a praia de Bray e as montanhas de Wicklow. No caminho pude ver as lindas árvores que enfeitam as mesas européias e americanas no Natal, aquelas folhinha verdes com sementes vermelhas que sempre aparecem nos desenhos da tv sobre o Natal.
Sempre pensei que elas fossem inventadas, pois nunca havia visto nada assim no Brasil. Alias, estou descobrindo uma porção de lendas da infância aqui, como as grande abelhas bundudas com grandes listras amarelas e pretas, algumas paisagens, desenhos, flores, etc..

Quando enfim chegamos no alto da montanha, a linda vista novamente compensou o caminho das pedras. Haviam muitos italianos e espanhóis, também admirados pela beleza local.

Um grande cruzeiro demarcava o pico mais alto. De braços abertos até parecia que íamos voar, de tão forte que o vento batia em nossos corpos.
O calor que senti na subida desapareceu, e voltei a colocar o cachecol, a boina, a blusa mais grossa e só não coloquei a luva porque não as tinhas!
Depois pude ver a chuva vindo de passos rápidos pelo mar, era lindo de se admirar. O mar sentia as gotas fortes da chuva e demarcava o caminho, quando começamos a nos preocupar pelo temporal que se aproximava veio o vento e levou para o lado oeste o temporal... E também foi lindo e engraçado ver a chuva tomando um novo caminho contra a vontade.
Mas antes de ficarmos realmente alegres com o sol que reaparecia entre as nuvens, olhamos a maravilhosa vista das montanhas nos alpes de Wicklow e de lá vinha outro temporal, este por entre terras. O céu escureceu-se, e as pernas da chuva andavam rápidas demais, como quem dizia: Deste lado vento nenhum me tira do caminho.
E quando percebemos que ela realmente não mudaria de direção decidimos descer as montanhas depressa, pois não seria um caminho fácil para descer com chuva.
Ela, a chuva, nos apanhou no meio do caminho, mas só quis nos dar um susto...Nem molhou muito.
Caminhamos pela orla, e encontrou um cassino infantil, dá para acreditar nisso??? Nem eu.
Mas sim, cassino cheio de crianças gastando as preciosas moedas de euros dos pais. Os prêmios: Ursinho de pelúcia, carrinhos, notas de 5, 10 e 20 euros, armas de brinquedo, etc.
Fiquei abismada com crianças que não passavam de 2 anos às vezes sendo influênciadas pelos pais a jogar e gastar. Mas tudo bem, cada país com sua cultura.
Entramos no trem de volta para Dublin.