A noite do dia 31 de dezembro essa linda praça recebeu cerca de 200 mil pessoas para a grande festa de virada de ano entitulada de Virada do Amor, ou Love 2009, uma noite para se beijar muito era o que se era sugerido.
Um lindo palco montado, muitos corações e bocas, balões. E um frio estarrecedor.No palco uma cantora cantou “Madalena” do Ivan Lins, e os brazucas (como são chamados os brazileiros que moram fora) foram ao delírio. Meia noite comecou a nevar na cidade e não parou mais.
A neve fez a festa de muita gente pois linda e branca enfeitou tudo rapidamente. Um pouco depois da meia noite começou a queima de fogos no mar. Coisa mais linda daquele estilo ainda não tinha visto na minha vida. Desenhos de várias cores se faziam no céu de Veneza e tudo isso durou cerca de 20 minutos. Foi uma linda queima de fogos para brindar o novo ano, com 2 horas na frente do Brasil. A prefeitura da cidade distribuiu champanhei para a população, tudo na faixa, dezenas de garçons com bandejas ofereciam as pequenas taças com um delicioso Champanhe.
Depois das felicitações do novo ano, eu senti saudades de casa e de toda a minha família.
Era o primeiro ano novo longe de todos e por isso veio o baixo astral, aproveitei que a Dayse e Jamile não bebem nada e pedi que cada uma pegasse uma taça para mim. Afogar as mágoas num copo de chamapanhe..rsrs Essa foi a solução. Eu senti uma vontade chorar, ou carência! NO meio de 200 mil pessoas e sozinha, aquilo foi a sensação mais deprê do ano. As duas me abraçaram, mas eu só lembrava das maravilhosas viradas de ano que passei no meio da minha enorme e família, onde todos estavam em festa juntos. Aquilo tudo não tinha graça para mim. Era turistas do mundo todo, muitos italianos, muitos brazileiros no meio, mas não proximos a nós, e cada um em sua festa individual. Não era como no Brasil, nas minhas festas de fim de ano seja no bairro sejam em outros lugares que fui onde todos iam se abraçar para desejar o feliz ano novo. Acho que eu senti falta disso. Obs. O alcool da champanhe não fez efeito nenhum. As meninas queriam voltar para casa, eu queria ficar até de manhã, já que estavamos lá, por mim aproveitavamos até o fim. Eu queria era conhecer gente nova falar com as pessoas, mas nada disso foi possível. Pegamos nosso caminho de casa, e a neve não deu mais trégua.
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