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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Veneza - No Som da Gaita -



A volta para casa foi divertida. Fomos seguindo as pessoas, sem rumo agora. A neve já cobria as ruas e consequentemente nossos pés. Um jovem desatou a tocar sua gaita, ao melhor estilo, mochileiro – E então lembrei de um amigo da época da faculdade, o Rafael, que um disse me disse o porque de seu desejo de aprender a tocar gaita. - Se um dia eu for preso, ao menos eu já posso me distrair tocando gaita.
O clima ficou cinemátográfico, a gaita tocando e uma porção de jovens seguindo – como o flautista de Hamellin, naquele conto de fadas dos irmãos grimm, alguns batendo palmas, outros cantando um blues, e foi eu quem decidiu seguir o grupo, dei a desculpa para as meninas que o melhor era seguir um grupo grande, porque se nos perdessemos ao menos não estariamos sozinhas, mas na verdade eu só queria ficar no meio daquele grupo animado e virar amiga daqueles jovens aventureiros na noite de ano novo. E assim fomos.
Passamos pelas mesmas ruas do dia, mas totalmente modificadas com a neve. Gastamos quase 2 horas caminhado até chegar na estação de onibus. E lá tinha um Onibus que levava até proximo de onde era nosso Hotel, depois seriam 30 minutos andando até chegar.
Pegamos o onibus e no meio do percurso minha maravilhosa tia Nilza lembrou de me ligar e desejar feliz ano novo, já era duas da manhã, mas fiquei tão feliz de falar com ela e ser lembrada nessa hora de festa deles no brasil. Ganhei a noite.

Aquela caminhada foi difícil. A neve já não tinha mais tanta graça, cerca de 20 centimentros no chão dificultava nossa caminhada, e minha bota de pano já estava encharcada e meus pés congelando. E nevasca, uma chuva de neve que não parava nunca.
NO meio do caminho a Dayse resolveu parar para tirar fotos, e perdeu a luva branca no meio da neve e não conseguiu encontrar mais.

Chegamos no Hotel, tomamos um banho bem quente, colocamos as roupas no aquecedor do quarto e fomos dormir.

NO dia seguinte um lindo sol nasceu no céu e anunciava – agora vou derreter toda essa neve.
O lado de fora estava lindo de se ver. Todo Branco. Crianças faziam bolas e bonecos de neve.
Ao pagar a conta a surpresa, os maravilhosos cafés da manhã não estavam inclusos, e então o acrécimo de 15 euros na conta! Me senti como o episódio do chapolim colorado onde a Dona Florinda e o Quiko querem sair pelos fundos para não pagar a exorbitante conta que não foi avisada antes. Mas fazer o quê. Pagamos e fomos.
E assim em direção a estação de trem rumo a Milão.

Até a próxima!!

Beijos queridos tripulantes..e desculpem os erros de digitação que com certeza irão encontrar...farei as correções para o livro..rsrs Diário da Viajante.

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