Ao descer em Amsterdã, Silvana e eu procuramos o “Locker”, o mesmo que guarda-malas, e deixamos todos os pertences guardados no aeroporto para que de mãos vazias pudéssemos fazer a viagem de trem até o centro da cidade. Foi uma viagem curta, cerca de 25 minutos, não mais que isso.
Voltar a Amsterdã, com uma amiga, era fantástico, pois é uma cidade exótica e cheia de novidades curiosas.
O porto estava cercado de barcos que faziam passeios pelos canais da cidade. Um lindo rapaz vestido de capitão marcava a hora da próxima partida e Silvana disse:
- Começamos bem a nossa viagem. Se esse é o capitão do navio, eu vou até o céu com ele!
Ao lado do pequeno porto estava também um escocês tocando sua gaita fólica, tipicamente trajado de escocês com sua saia xadrez e longas meias brancas.
A capital Holandesa parece não parar nunca, milhares de bicicletas circulam o tempo inteiro pelas ruas, e por entre a centena de canais espalhados no centro podemos ter a visão de uma cidade multicultural e sem preconceitos, onde até a Cânabis (vulgo Marijuana e Maconha) é liberada para ser consumida livremente em todos os lugares, inclusive nos parques e nos bares, popularmente conhecidos côo Coffeeshop. Os Sexshops são considerados, praticamente um ponto turístico, parada obrigatória para qualquer pessoa que visite a cidade; dizem que são os mais completos de toda a Europa, se não, ao menos os com a vitrine mais criativa que eu já vi. Não tive a sorte de visitar desta vez, porque era domingo e estavam todos fechados.
Caminhamos pelos canais e depois voltamos de trem para o aeroporto e embarcamos para o Cairo às nove da noite.
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