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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Welcome to Fortaleza e o Caos do horário de pico

Chegar em Fortaleza de avião foi tranquilo, voei com a Gol.

As instruções para chegar ao hostel pareciam fáceis, mas  eu estava redondamente enganada ao decidir seguir as instruções e dicas do pessoal do aeroporto.
A melhor alternativa era sem dúvida chamar um uber e pagar cerca de R$ 30,00,  ou mesmo ir de metro até um ponto e depois pegar um ônibus, mas parecia muito fácil pegar um ônibus até o terminal e depois outro até o hostel.

Cheguei as 15h30 no aeroporto comi uma torta de frango para não me demorar e fui par ao ponto. A primeira dica ruim foi:
- Ao invés de atravessar a avenida e pegar o ônibus direto para o terminal, espere aqui na frente porque é mais seguro. Você entra no ônibus que estará voltando e depois ele vai para o seu terminal, ele é circular.
Isso me fez gastar 20 minutos no ônibus super lotado, chegar ao terminal final, onde consegui sentar e acomodar a mochila e a mala (sim...acabei me deixando levar por uma conversa de vendedor de assinatura de revistas e ganhei uma mala de mão), logo depois o ônibus seguiria seu caminho, agora até o local do meu destino.
O Onibus gastou mais 20 minutos para voltar ao ponto do qual havia saído, ou seja, perdi 40 minutos rodando em ônibus coletivo, city tour pelos bairros pobres de Fortaleza. Mas a historia de que gastaria uns 30 minutos até o terminal só era verdade no horário das 11 as 15h. Entrei no horário de pico da cidade e cheguei ao tal terminal 1h30 depois.
A noite havia chegado e eu começava a me preocupar em andar por locais desconhecidos, sozinha e a noite com mochila e mala.
O terminal estava lotado, as filas era desorganizadas, os pontos não tinham ordem numérica e as pessoas não sabiam dar informações, me senti uma gringa perdida, pois houve momentos em que parecia que não entendiam o idioma que eu falava.

Me localizei e achei o ponto que poderia me levar ao Hostel, mas tive que aguardar 30 minutos até conseguir entrar em um ônibus, para ficar em pé.

Foram cerca de mais 30 minutos de viagem passando pela orla das praias até chegar em Iracema.

Era noite quando cheguei ao hostel e fui recepcionada pelo Africano Adelino, de Guiné Bissau, e me senti muito ignorante por não lembrar em qual continente o país ficava. Ele não falava muito bem o português, e o Senhor Carlos ajudou no check in e também na indicação dos passeios e forma mais fácil de chegar a Jericoacara.  

Depois de acomodar minhas malas no quarto e conhecer uma garota da Russia, a Anastacia e o Rodlei, uma rapaz que mora em Sampa, mas que nasceu no sertão do Ceará, fui tomar um banho e desci para comer.
Jantei iscas de peixe com guaraná, unica opção do bar do hostel!
Dormi cedo para aproveitar o dia seguinte em Canoa Quebrada.




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