Cheguei ao bar
Potiguar perto da estação de Metro Bresser- Moóca, onde se encontrava toda a galera que iria para Capitólio com a turma do sarau sem poetas.
Ao chegar
encontrei o Luquinhas, que conheci na trilha do Pico do Selado em Monte verde
há uns três anos, quantidade exata de tempo que não nos víamos.
A turma já estava
entrosada e no pique da viagem. Devido a um problema do ônibus, precisaram
trocar por um bem pior, mas que pelo menos andava...
A turma do fundão
foi para o fundão, os casais foram para frente, e os novatos mais tímidos ficaram no meio (eu fiquei no
meio).
A turma entrou com
animação total, e também Jurupinga, Catuaba, Vodca e Conhaque, e continuaram a
beber o que começaram no bar.
O clima de
animação foi aumentando conforme o teor Alcoólico.
Ed, um dos poetas
do evento, fez a chamada, em tom hilário chamou os já conhecidos por apelidos e
com educação e seriedade os novatos.
Depois da chamada,
fez uma apresentação da engraçada e obscena canção “Suíte do Quelemeu” de
Nelson Dantas, cantada no filme brasileiro Cabaret Mineiro.
A viagem já
prometia o que nos traria.
Segue um trechinho
da música para o deleite de seu âmago
“Vamo dançar tudo nu,tudo nu / Tudo com o
dedo no cu, menos eu / Tudo com a bunda de fora, é agora. “
Dançaram,
cantaram, criaram parodias de músicas famosas, riram de tudo como tem que ser na vida.
Era uma grande
pré-festa, sem sombra de dúvida.
Músicas
dos tempos de colégio foram cantadas, e a clássica de viagens foi lembrada:
“Motorista, pode correr, que a quinta série não
tem medo de morrer!”
Como eu ainda não
conhecia a turma; observei a grande bagunça que se formou e identifiquei os
personagens dessa nova história.
Ed Santana, o
poeta animador de plateia, foi quem se sentou ao meu lado durante a viagem, e
me interrogou logo em seguida; Queria saber quem era a garota de poucas
palavras que ainda não havia se enturmado.
“Nos tornamos grandes amigos, depois
que descobriu que poucas palavras era só a impressão da primeira vista”.
Adormeci ao som da
linda voz de Ruama e do som do violão de Danilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário